Além de causar inquietação nos
jovens, a angústia também afeta adultos

As opções de curso e graduação só
crescem. A dúvida dos estudantes também. Uma população indecisa na hora de
escolher a profissão que almeja seguir começa a graduação sem saber com exatidão que caminho
profissional irá trilhar. E, assim, muitos acabam desistindo do curso no meio
do ciclo acadêmico. É aí que começa – ou recomeça - uma nova maratona para descobrir o curso
ideal.
A trajetória da graduanda Vanisque
Melo ilustra esta caminhada de dúvidas e de busca pela profissão que atenda os
seus anseios. “Quando terminei o ensino médio, eu ainda não estava decidida
sobre o que queria fazer. Tive o incentivo de minha mãe para cursar Direito, mas não era o que eu queria. Por
não haver turno para este curso, acabei iniciando a Administração, mas acabei não gostando”, relembra.
A frustração com o curso se repetiu
em duas outras tentativas. “Logo após, iniciei também o curso de Publicidade e Propaganda e, novamente, percebi que não era o
que eu queria. Comecei a fazer teste de aptidão, mas mesmo assim não me
encontrei”, conta a estudante que também ingressou na turma de Jornalismo, de novo, sem sucesso.
Achar que está perdendo tempo é um
sentimento comum nesta fase de indecisão. Para compensar os semestres perdidos,
Vanisque cogitou Recursos Humanos, por ser um curso mais curto e que permitiria
um acesso mais rápido no mercado de trabalho, pensou. “Fui me matricular, mas
percebi no campus que ainda não era o curso. Neste dia, meu esposo ia ter aula
de primeiros socorros, pois ele cursa Educação Física. Fiquei encantada. Sabe a sensação
de ter encontrado o que eu realmente queria? Foi assim que me senti. E hoje eu
estou realizada”, comenta com a satisfação de quem já está no quarto semestre.
A variedade de cursos disponíveis
pode aumentar as dúvidas e conflito, mas existe o lado positivo é que é
possível ter mais opções de escolhas e mais chances de ocupar uma cadeira no
ensino superior. Para amenizar a angústia diante de uma escolha tão importante
os especialistas recomendam informação. “É necessário que os alunos tenham
acesso às informações sobre grade curricular, carreiras e mercado de trabalho
antes de escolher a carreira. Em muitos colégios, os alunos podem contar com o
Serviço de Orientação Educacional (SOE) que tem o papel de contribuir para que
os estudantes decidam com mais segurança sobre qual profissão devem seguir”,
destaca Fabiana Nascimento, coordenadora pedagógica do ensino médio do Colégio
BJ, instituição parceira do Educa Mais Brasil.
Assistir aula antes de se matricular
pode ser também uma boa estratégia para os futuros graduandos que convivem com
a indecisão. Persistir é outro conselho dado por a estudante Vanisque. “Foi
muito ruim essa situação, mas não podemos desistir. Por mais que a pessoa já
tenha cursado aquela graduação por muitos anos e, no final, perceba que não se
encontrou, aconselho que mude até encontrar o que gosta. Afinal, é muito ruim
trabalhar por obrigação. É preciso ir por amor”, conclui.
Foi o que aconteceu com a advogada
Fairuza Melo. Ela ingressou no curso de Direito com a certeza que queria seguir
a carreira jurídica mas acabou descobrindo que não era bem isso. “No último
semestre, eu percebi que não era o que eu queria. Mesmo assim, decidi concluir
a graduação para fechar esse ciclo da minha vida. Agora, quero mudar meu foco
para área da educação”, planeja.
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e qual profissão seguir? No portal do Educa Mais Brasil, programa de bolsas de
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Vanessa Casaes – Ascom Educa Mais Brasil

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