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Moradores formam filas atrás de imunização contra os vírus H1N1 e H3N2 (Foto: Alexandre Perassoli) |
Três pessoas morreram por influenza H1N1 no Ceará,
em sete casos registrados da doença no estado de janeiro a 14 de abril deste
ano. O Ceará registra também um caso influenza B. As ocorrências foram
confirmadas em nota técnica divulgada nesta terça-feira (17) pela Secretaria da
Saúde do Ceará.
A Nota
Técnica informa que há casos no Ceará da ocorrência de casos de Síndrome Gripal
(SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza.
Conforme
o médico infectologista Anastácio Queiroz, a orientação para quem já tem a
doença é que evite tomar a vacina até a cura do quadro infeccioso.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe
está prevista para começar na próxima segunda-feira (23).
A coordenadora de imunização da Secretaria de Saúde
de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, explica que a vacina é trivalente, ou seja,
protege contra três vírus da gripe, inclusive o H3N2, responsável por um surto
de gripe nos EUA, mas que já se manifestou no Ceará. As vacinas virão em seis
etapas, e neste primeiro momento, serão 20%.
A vacina
é oferecida gratuitamente pelo governo federal às pessoas com maiores riscos de
desenvolverem complicações por conta da gripe, como crianças, gestantes, idosos
e pessoas com imunodeficiência.
O vírus influenza é uma infecção viral aguda do
sistema respiratório, de elevada transmissibilidade. Uma pessoa pode contraí-la
várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. De acordo
com especialistas, em alguns casos, pode evoluir para uma forma grave.
Tipos de vírus
e sintomas
Os vírus influenza são transmitidos por pessoas
infectadas ao tossir ou espirrar. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e
C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na
saúde pública, não estando relacionada com epidemias.
O vírus influenza A e B são responsáveis por
epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes
pandemias.
Fatores de
risco
São considerados condições e fatores de risco para
a forma grave da doença mulheres grávidas em qualquer idade gestacional,
puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou
perda fetal).
Também são fatores de risco a idade a partir de 60
anos, crianças menores de 2 anos, população indígena aldeada, menores de 19
anos de idade em uso prolongado de AAS, pessoas com pneumopatias (incluindo
asma), problemas cardiovasculares, nefropatias, hepatopatias, doenças
hematológicas, imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids e
obesidade.
Conteúdo G1 /CE
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